domingo, 11 de maio de 2014


O papel da Tecnologia junto a crianças com paralisia 



Atualmente, na rede estadual de ensino do Paraná, alunos com deficiência física neuromotora vêm fazendo uso das tecnologias. Essa ação vem corroborar para uma mudança significativa no contexto da escola, onde o aluno é atendido nas suas necessidades especiais, enquanto o professor reconhece e valoriza as capacidades, reforçando os princípios da inclusão educacional.
Aborda o desenvolvimento da criança com sequela de paralisia cerebral, as implicações e a participação na aprendizagem por meio da tecnologia assistiva, como recurso pedagógico de “possibilidades” em sala de aula e a análise da sua inter-relação e interdependência com a comunicação alternativa, suplementar e/ou aumentativa.
O PAPEL DA TECNOLOGIA JUNTO A CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL
Os recursos tecnológicos podem oferecer possibilidades lúdicas, e serem instrumentos mediadores entre a criança e o mundo real.
A informática apresenta a possibilidade de trabalhar com esses dois elementos, tanto como instrumento, assim como oportuniza trabalhar com os signos. Em especial, com a criança com paralisia cerebral este recurso ainda apresenta a possibilidade da comunicação alternativa, podendo levar a uma interação mais satisfatória com o mundo, favorecendo expressões significativas de pensamento, que por comprometimentos motores a sua linguagem oral (fala) e linguagem gráfica (escrita) encontram-se prejudicadas, mas a sua linguagem interna, isto é os seus pensamentos, ideias, sentimentos e desejos encontram-se em processo de construção.
Para Vygotsky é de suma importância para o desenvolvimento humano o processo de apropriação, por parte do indivíduo, das experiências presentes em sua cultura.
As limitações da criança com paralisia cerebral evidenciam-se como barreiras para o seu aprendizado.
Portanto, oferecer possibilidades dessas crianças vivenciarem experiências seria uma forma de minimizar esses impedimentos, inserindo-as em ambientes que favoreçam a aprendizagem, pois a partir do momento que o indivíduo pode acessar, vivenciar e utilizar os recursos tecnológicos que a sociedade oferece, as sequelas da paralisia cerebral podem ser minimizadas. E deste modo essas crianças podem melhor experimentar as experiências de aprendizagem, interagindo e expressando desejos, sentimentos, conhecimentos e habilidades, pensando-se no processo de inclusão delas no sistema de ensino regular e na sociedade em geral e favorecendo assim uma maior socialização, integração e aceitação na sociedade.
Na busca da inserção social e da melhoria da qualidade de vida dos portadores de deficiência pode-se contar, hoje, com os recursos de Tecnologia Assistiva, da Comunicação Suplementar e/ou Alternativa e de Acessibilidade que possibilitam aos portadores de Paralisia cerebral ter acesso ao computador e outros dispositivos que favorecem a sua interação com o outro e com o mundo, permitindo assim, a quebra de um paradigma que toda criança com deficiência neuromotora também apresenta déficit na área cognitiva.
Definindo, Tecnologia Assistiva como, toda e qualquer ferramenta ou recurso utilizado com a finalidade de proporcionar uma maior independência e autonomia à pessoa portadora de deficiência. Seria a tecnologia destinada a dar suporte (mecânico, elétrico, eletrônico, computadorizado etc.) a pessoas com deficiência física, visual, auditiva, mental ou múltipla.
A introdução da tecnologia no processo de comunicação contribuiu de forma decisiva para o aumento da integração dos indivíduos não falantes, tornando-os mais independentes e alargando as possibilidades de desenvolvimento de potenciais cognitivos, favorecendo assim as suas relações.
A introdução da informática permite alargar as possibilidades tanto no aspecto cognitivo de formação de conceitos, desenvolvimento de habilidades e consequentemente favorece as inter-relações. Sabe-se que as Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) vêm se tornando, de forma crescente, importantes instrumentos de nossa cultura e, sua utilização, um meio concreto de inclusão e interação no mundo.
 
 
veja mais em: http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=web&cd=6&ved=0CEgQFjAF&url=http%3A%2F%2Fwww.nre.seed.pr.gov.br%2Flondrina%2Farquivos%2FFile%2F4encontrogedfndeein.pdf&ei=Oh9wU8i5LsOwsATu5YCgAg&usg=AFQjCNFOs5yh_UHOMtrRZUJZy7PktQvWEA


quinta-feira, 1 de maio de 2014

Inteligência Artificial (IA) é um ramo da ciência da computação que se propõe a elaborar dispositivos que simulem a capacidade humana de raciocinar, perceber, tomar decisões e resolver problemas, enfim, a capacidade de ser inteligente.
Existente há décadas, esta área da ciência é grandemente impulsionada com o rápido desenvolvimento da informática e da computação, permitindo que novos elementos sejam rapidamente agregados à IA.
História
Iniciada dos anos 1940, a pesquisa em torno desta incipiente ciência eram desenvolvidas apenas para procurar encontrar novas funcionalidades para o computador, ainda em projeto. Com o advento da Segunda Guerra Mundial, surgiu também a necessidade de desenvolver a tecnologia para impulsionar a indústria bélica.
Com o passar do tempo, surgem várias linhas de estudo da IA, uma delas é a biológica, que estuda o desenvolvimento de conceitos que pretendiam imitar as redes neurais humanas. Na verdade, é nos anos 60 em que esta ciência recebe a alcunha de Inteligência Artificial e os pesquisadores da linha biológica acreditavam ser possível máquinas realizarem tarefas humanas complexas, como raciocinar.


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/intel/1039-o-que-e-inteligencia-artificial-.htm#ixzz30UcnXjb1
Sistema Tutores Inteligentes

Os Tutores Inteligentes podem adaptar seu conteúdo e apresentação baseado em sua interação com o estudante. Isto é feito com o conhecimento anterior do estudante, e com base nas respostas dos alunos o tutor alterará seu material, ora simplificando, ora estendendo, de forma que possa se adaptar aos alunos individualmente.
Um Sistema de Tutores Inteligentes (STI) é um sistema de computador baseado no sistema de aprendizagem com conteúdo e incorporando técnicas de programação que habilitam um tutor a exigir um grau de "Inteligência Artificial". São programas de auxílio ao ensino projetados de forma a incorporarem técnicas de IA de modo a fazê-los capazes de saber o Que ensinar, a Quem ensinar e Como devem ensinar. A interação entre o estudante e o computador faz-nos pensar que o computador está mostrando alguma inteligência.
Os STIs têm como função atribuir uma lição de acordo com o aluno, mudando o nível de compreensão para responder à determinada entrada do estudante em vários níveis, podendo mudar as estratégias instrucionais.
Para desempenhar essas funções, os STIs consistem de 4 componentes: 
1-      Módulo Estudante
2-      Módulo Interface
3-      Módulo Tutor
4-      Módulo Especialista

Os Sistemas de Tutores Inteligentes têm uma representação de conhecimento estruturado dentro de uma base de conhecimento, na qual os elementos de conhecimento são relacionados semanticamente através de links que permitem a navegação pelo material. Eles são populares dentre os pesquisadores e estão se tornando altamente efetivos na aprendizagem. O problema é que sua criação é muito trabalhosa. São projetados sob recursos computacionais, integrando conceitos de IA.
A arquitetura dos STIs é composta por:
Módulos de Requerimento;

Toolkit, a tecnologia utilizada para desenvolvimento de módulos de requerimento.

http://www.din.uem.br/ia/vida/tutores/tutores.html
Quem é o tutor na EAD??

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Autodidaxia

A capacidade de aprender sem mestre.

Como exemplo:


As aprendizagens computacionais tendem a ser eficazes para esta aprendizagem, pois possibilitam a mediação entre o sujeito e o objeto do conhecimento a ser construído. 

As crianças e adolescentes, simplesmente porque, para eles, nascidos nesta era da informática e das telecomunicações, lidar com as TICs é tão natural quanto qualquer outro elemento de seu universo de socialização. Assim desenvolvem estratégias cognitivas e psicológicas, tendendo a absorver reações padronizadas, consensuais, próximas às dos adultos, que estabelecem fronteiras claras entre o humano e o tecnológico.

É Uma espécie nova de autodidaxia que está desafiando a escola e, por consequência, todo o campo da educação, a produção de conhecimento como a formação de professores.

Metodologia do LOGO (Papert)


O nome LOGO foi uma referência a um termo grego que significa:pensamento, ciência, raciocínio, cálculo, ou ainda, razão, linguagem, discurso, palavra.

LOGO propõe uma metodologia de ensino que busca, através de uma linguagem semelhante à natural, facilitar a comunicação entre o usuário e o computador e proporcionar a criação de modelos através de formas geométricas e do raciocínio lógico. Propõe também, que o aluno seja ativo construtor de seus próprios conhecimentos, desenvolvendo assim sua capacidade intelectual. O professor deve permitir a reflexão do aluno, ao contrário do modelo tradicional onde reina o autoritarismo. O aluno através do erro, é condicionado a refletir novas formas de resolução do problema, ou seja, ele tem a chance de aprender com seus próprios erros e é estimulado a tentar.

"Quando acontece um erro, este torna-se um objeto de análise para que seja identificado e reformulado, desencadeando aprendizagem e desenvolvimento. Esse processo estabelece um ciclo de descrição-depuração - reflexão-depuração, que foi implantado na programação de computadores." Seymour Papert

No LOGO considera-se o erro como um importante fator de aprendizagem, o que oferece oportunidades para que o aluno entenda porque errou e busque uma nova solução para o problema, investigando, explorando, descobrindo por si próprio, ou seja, a aprendizagem pela descoberta.